segunda-feira, 15 de julho de 2019

V OFICINA DE TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA


No dia 05 de junho, aconteceu na Escola Municipal Acre, localizada no município de Porto Grande, a quinta oficina de turismo de base comunitária na Floresta Nacional do Amapá. A oficina teve como objetivo discutir a organização da comunidade para a operação dos roteiros turísticos e já estabelecer seu funcionamento e distribuição de responsabilidades.
 Participantes da V Oficina (Foto: Sueli Pontes)
O evento contou com a participação de 20 pessoas, 15 comunitários e 5 organizadores e foi conduzido por Ivan Vasconcelos, servidor do ICMBio, que iniciou com a apresentação dos participantes e resgate do ocorrido nas reuniões anteriores. Em seguida, inseriu a temática com uma dinâmica, que possibilitou aos participantes discutir sobre responsabilidade, comunicação e estabelecimento de acordos para o ganho da comunidade e não só individual. 
Depois, apresentou as formas como outras iniciativas de TBC se organizam: as comunidades de Boa Vista do Acará, Vista Alegre do Capixauã e Jamaraquá, todas no estado do Pará. Elas se dividem em grupos de trabalhos, de acordo com as atividades que serão oferecidas. Algumas escolhem a pessoa ou família que irá atender o grupo de turista através de um rodízio, outras por sorteio. Em certos casos, há uma associação comunitária coordenando o serviço, em outras não, mas sempre há um fundo comunitários para receber valores utilizados por toda a comunidade
Com esses casos como inspiração, os participantes começaram a discutir como a iniciativa de TBC no Alto Rio Araguari iria se organizar. Inicialmente os participantes decidiram que se faria o turismo através da Associação Bom Sucesso. 

Em seguida, começou a se discutir como seriam feito a oferta dos vários serviços que são necessários para fazer os roteiros. Os participantes propuseram que se organizasse em Grupos de Trabalhos e que, para escolher quem atuariam em cada grupo de turista, se faria um rodízio entre as várias pessoas ofertarem o serviço. 
Participantes durante a Oficina (Foto: Sueli Pontes)

O primeiro Grupo de Trabalho foi o das Embarcações, e se decidiu que se  revezarão, e que cada pessoa oferecerá a embarcação, motor, piloto e proeiro.


Para os serviços de hospedagem, alimentação, trilha e visita a casa do morador, se discutiu que se, em um método de rodízio, os locais escolhidos para uma visita fossem muito longe um dos outros, dificultaria a execução do roteiro. Os tempos e as distância poderiam ser tão grandes que tornaria o passeio ruim e os custos seriam muito altos. Assim surgiu a proposta de se escolher primeiro que moradia hospedaria o grupo de turista, através de rodízio. Os turistas dormiriam sempre nessa casa. E só então se decidiria quem ofereceria o almoço, a trilha e outros serviços do roteiro.

 

Facilitação Gráfica - Produção: Charly Sanchez (Foto: Luiza Nascimento)
Nesse momento, o horário acordado de fim da oficina chegou e se estabeleceu que no próximo encontro se continuaria essa discussão, com os comunitários conversando com seus companheiros ao longo do mês para trazer mais sugestões de organização e nomes de pessoas interessadas em ofertar os serviços do turismo.
A próxima oficina que será realizada no dia 17 de agosto de 2019.

sexta-feira, 5 de julho de 2019

XIII Reunião Ordinária do Conselho Consultivo 

da Floresta Nacional do Amapá

Concessão florestal, conservação, áreas protegidas, biodiversidade, o papel das florestas nacionais, fiscalização, foram alguns dos assuntos que abalizaram a XIII reunião ordinária do Conselho Consultivo da Floresta Nacional do Amapá, que aconteceu no dia 28 de junho, no Centro Municipal dos Idosos Hortalina Ribeiro, localizado no município de Porto Grande.


A reunião, de caráter informativo, foi moderada por Charly Sanches e teve como objetivo principal levantar discussões e questionamentos acerca do pré-edital de concessão florestal contando com a presença de 10 instituições, além dos conselheiros, convidados e vários comunitários que compartilharam iniciativas, dúvidas e ações estratégicas. Érico Kauano, que é servidor do ICMBIO, deu o pontapé inicial aos trabalhos com a apresentação sobre a floresta nacional do Amapá, expondo informações relevantes como usos e atribuições da unidade de conservação, fazendo uma contextualização regional da FLONA, destacou a concessão florestal através da explanação sobre a previsão de seu uso tanto por comunidades tradicionais quanto por empresas, falou também sobre o zoneamento da unidade que está no plano de manejo aprovado em 2014, que mostra a área para concessão e a área para uso da comunidade local.
Após a fala de Kauano, quem conduziu a conversa foi Renato Amaral representante do SFB que esclareceu o que era a concessão florestal, ressaltando sua importância por ser uma forma de exploração da floresta de forma ordenada sem extração ilegal da madeira, de que maneira iria se realizar e as suas influências diretas e indiretas para as comunidades locais. 

O segundo momento da reunião foi aberto para perguntas dos conselheiros e, através de uma pequena oficina, discussão sobre os critérios de bonificação através das sugestões que foram levantadas pelo conselho ao longo do dia, onde o maior benefício social e o menor impacto ambiental foram escolhidos como prioridades para população local.

O encerramento contou com a avaliação da reunião feita pelos conselheiros através de tarjetas coloridas e agradecimentos aos presentes e, principalmente ao SFB, feitos pelo vice presidente da FLONA Amapá.