quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Estudo da Pesca no Alto Araguari
O Projeto de Estatística Pesqueira está realizando o levantamento de informações bio-ecológicas da fauna íctiica da Floresta Nacional do Amapá como subsídio para o manejo do recurso pesqueiro a partir da demanda da colônia de pescadores Z-16 e comunidade que reside às margens do rio Araguari. Os pescadores alegam que a quantidade de peixes não é a mesma de alguns anos atrás e que o período de defeso não condiz com a realidade da localidade, pois segundo eles algumas espécies de peixes capturados estão desovando fora do período do defeso, que na região vai de 15 de Novembro a 15 de Março.
A pesquisa tem como objetivos caracterizar a atividade pesqueira quanto ao esforço de pesca e quantidade capturada e os principais locais de pesca, além de monitorar e determinar o período reprodutivo e tamanho médio de primeira maturação sexual dos peixes comercias, comparar o período de defeso com a época de reprodução mensurada e gerar um Banco de Dados da Estatística Pesqueira do alto e médio curso do rio Araguari. A pesquisa iniciou em outubro de 2011 com pescarias de dois em dois meses, e em 2013 transformou-se no projeto para monitoramento diário do desembarque pesqueiro evoluindo em 2014 para pescarias experimentais no período de defeso.
Tais informações assim que analisadas serão essenciais para elaboração de politicas publicas para o setor pesqueiro de pesca continental do estado do Amapá, considerando, que o rio Araguari possui uma rica fauna aquática de peixes com ótimo rendimento de massa corporal como o Curupeté (Tometes trilobatus), Trairão (Hoplias aimara), Pacu Branco (Myloplus sp.), Piranha Preta (Serrasalmus rhombeus), Pirapucu (Boulengerella cuvieri), Pacu mafurá (Myloplus asteris) entre outras com ótimo valor comercial e grande demanda.
Pescadores, comunitários e pesquisadores atuam em conjunto como monitores na análise do estágio de reprodução das espécies. Isso é muito importante para multiplicação das informações dentro da própria comunidade.
Créditos:
Luiza Prestes de Souza - Coordenadora
Marcela Nunes Videira - Coordenadora
Alexandro Cézar Florentino - Pesquisador
Adrielson do Nascimento Lobato - Pesquisador
Aldilene Lobato dos Santos - Pesquisadora
Netiê Izabel da Silva de Oliveira - Pesquisadora
Fotos: Projeto de Estatística Pesqueira
Apoio Institucional:
Conservação Internacional
Instituto Walmart
Floresta Nacional do Amapá/ICMBio
UEAP
A pesquisa tem como objetivos caracterizar a atividade pesqueira quanto ao esforço de pesca e quantidade capturada e os principais locais de pesca, além de monitorar e determinar o período reprodutivo e tamanho médio de primeira maturação sexual dos peixes comercias, comparar o período de defeso com a época de reprodução mensurada e gerar um Banco de Dados da Estatística Pesqueira do alto e médio curso do rio Araguari. A pesquisa iniciou em outubro de 2011 com pescarias de dois em dois meses, e em 2013 transformou-se no projeto para monitoramento diário do desembarque pesqueiro evoluindo em 2014 para pescarias experimentais no período de defeso.
Tais informações assim que analisadas serão essenciais para elaboração de politicas publicas para o setor pesqueiro de pesca continental do estado do Amapá, considerando, que o rio Araguari possui uma rica fauna aquática de peixes com ótimo rendimento de massa corporal como o Curupeté (Tometes trilobatus), Trairão (Hoplias aimara), Pacu Branco (Myloplus sp.), Piranha Preta (Serrasalmus rhombeus), Pirapucu (Boulengerella cuvieri), Pacu mafurá (Myloplus asteris) entre outras com ótimo valor comercial e grande demanda.
Pescadores, comunitários e pesquisadores atuam em conjunto como monitores na análise do estágio de reprodução das espécies. Isso é muito importante para multiplicação das informações dentro da própria comunidade.
![]() |
Pescador mostrando seu peixe (Trairão) |
![]() |
Pesca experimental |
Luiza Prestes de Souza - Coordenadora
Marcela Nunes Videira - Coordenadora
Alexandro Cézar Florentino - Pesquisador
Adrielson do Nascimento Lobato - Pesquisador
Aldilene Lobato dos Santos - Pesquisadora
Netiê Izabel da Silva de Oliveira - Pesquisadora
Fotos: Projeto de Estatística Pesqueira
Apoio Institucional:
Conservação Internacional
Instituto Walmart
Floresta Nacional do Amapá/ICMBio
UEAP
sábado, 29 de março de 2014
Visita de Representantes da Conservação Internacional
No dia 28 de maio foi realizada uma visita técnica de representantes da Conservação Internacional (EUA, Equador, Peru, Colômbia, Bolívia, Guiana, e Brasil) a Floresta Nacional do Amapá. A visita teve como objetivo o intercambio de experiências entre os analistas da ONG, que conheceram as ações que a equipe do Amapá realiza em parceria com o ICMBio na região da Flona.
As ações da parceria entre ICMBio e a Conservação Internacional fazem parte do Programa de Implementação da Floresta Nacional do Amapá, que também tem como parceiro o Instituto Walmart, que já auxiliou a reforma e ampliação da base da UC, a elaboração do Plano de Manejo da Flona, a elaboração de um Plano de Negócios de Uso de Açaí, a elaboração de um Plano de Negócios de Turismo de Base Comunitária, e vem implementando outras ações nas quais se destacam o Manejo Pesqueiro na região, a Meliponicultura, e a Agroecologia.
A equipe visitou a propriedade do senhor Gabriel que mostrou uma de suas áreas de roça aos participantes e ofereceu um delicioso almoço para todos. A sua colocação esta incluída no programa de Agroecologia que esta sendo implementado pela CI e ICMBio/Flona, com apoio da Embrapa, SEMA e IEF, e visa contribuir com o incentivo a praticas agrícolas sustentáveis nas colocações ribeirinhas da Flona e seu entorno, e a melhoria da qualidade de vida e bem estar da população. A visita a propriedade e a Flona, serviu também, como mais uma atividade piloto do programa de Ecoturismo de Base Comunitária que conta com o apoio do Guia Tucuju Marcelo Sá que organizou toda a programação e coordenou a visita técnica.
Roça consorciada de Mandioca, Milho, e Banana. |
Plantio de Açaí |
Construção de Embarcação |
Embarcações Regionais construidas pelo sr Gabriel e filhos |
quarta-feira, 26 de março de 2014
sábado, 22 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Pesquisa sobre vertebrados de médio e grande porte na Floresta Nacional do Amapá
Desde outubro de 2013, o
Laboratório de Ecologia de Vertebrados-LECOV da UNIFAP (http://lecov.blogspot.com.br) está
desenvolvendo um estudo que avalia a influência da heterogeneidade de hábitat
em uma floresta de terra firme sobre
a fauna de vertebrados. O projeto é coordenado pela Dra. Fernanda Michalski e
pelo Dr. Tadeu Gomes de Oliveira. O trabalho de campo está sendo conduzido principalmente
por Lincoln José Michalski, que utilizará os resultados para a base da sua dissertação
de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ecologia do Instituto Nacional de
Pesquisas da Amazônia (http://www.ppginpa.eco.br)
O principal objetivo é entender se
as variáveis de heterogeneidade de hábitat influenciam os padrões de
distribuição e de abundância dos vertebrados em uma escala pequena (25km2 – http://ppbio.museu-goeldi.br/?q=pt-br/flona-do-amapá).
Para tanto, estão sendo mensuradas variáveis ambientais como a estrutura da
vegetação, abertura do dossel, disponibilidade de frutos, altitude, etc.. A
amostragem da fauna está sendo realizada através de censo ao logo de
transectos, armadilhas fotográficas e identificação de vestígios indiretos.
O entendimento da influência das
variáveis ambientais sobre a fauna de vertebrados é importante para a
conservação das espécies em florestas tropicais. Por exemplo, se nossos dados
evidenciarem que mesmo em uma escala pequena, os efeitos de variação de hábitat
já influenciam a distribuição e abundância de vertebrados, é possível que
nossos dados possam auxiliar a ajustar modelos de distribuição de vertebrados
em áreas continuas de floresta tropical. Não é novidade que a Amazônia
apresenta diferenças em relação a estrutura de floresta e composição
florística, que afetam a distribuição de vertebrados, mas pesquisas que avaliem
esses efeitos em pequena escala ainda são escassos.
Nossos resultados preliminares já
apontam que mesmo em uma escala pequena, existem diferenças em relação a
estrutura de floresta, mas ainda não está claro se essa alteração, nessa
escala, irá influenciar a distribuição e abundancia de vertebrados. Em relação
a fauna, os resultados demonstram uma alta diversidade de espécies, evidenciando
o grau de integridade ambiental da FLONA.
O trabalho conta com o apoio
indispensável do ICMBio, dando suporte na logística das campanhas de campo, que
duram até 22 dias consecutivos. É importante ressaltar também a importância dos
assistentes de campo, desempenhada pelos moradores locais, detentores de um
importante conhecimento empírico, fundamental para a realização do estudo.
O projeto está a todo vapor, já
foi realizada uma amostragem na estação seca, nos três últimos meses de 2013, e
no momento a equipe encontra-se em campo realizando a amostragem da estação
chuvosa, que seguirá até junho de 2014.
Autor: Lincoln José Michalski.
Imagens do Projeto (Lincoln J. Michalski)
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Publicação do Plano de Manejo da Floresta Nacional do Amapá
Em janeiro de 2014 foi publicado no diário oficial da união o Plano de Manejo da Floresta Nacional do Amapá. O documento é um dos instrumentos mais importantes para a gestão das unidades de conservação, e no caso da FLONA do Amapá proporciona a possibilidade da realização de Concessões Florestais, Uso dos Recursos Florestais Não Madeireiros, e Ecoturismo.
O Plano de Manejo pode ser acessado por meio do link abaixo:
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/1956-flona-do-amapa.html
Assinar:
Postagens (Atom)